tag:blogger.com,1999:blog-56862737127208588072023-11-15T09:44:52.394-08:00NAPOLITICANETO Mundo é comandado por uma Máfia chamada Poderna política nethttp://www.blogger.com/profile/16446377511432282416noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-11474834674752969382010-11-02T14:48:00.000-07:002010-11-02T14:53:17.098-07:00Opinião finalE parece que deu Lula. No final, os resultados das eleições mostraram uma hegemonia partidária e uma descrença do eleitorado. O presidente Lula elegeu Dilma. O partido agora está no poder. Mesmo sendo uma figura de relevância, nada muda o fato de ela ter sido uma construção política do partido. A primeira mulher. <br />O PSDB possivelmente vai reforçar a sua aliança com o Dem. O que pode tornar mais à direita a orientação do partido. Numa estratégia de defesa frente ao crescimento do Partido dos Trabalhadores.<br />Outros fatos – como a eleição do Tiririca para deputado federal em São Paulo – revelam uma descrença do eleitorado frente ao processo democrático. O abestado, valesse a lei, era para ser presidente da câmara devido à expressiva votação que obteve. <br />A proporção de votos brancos e nulos, aproximadamente sete milhões de votos, numa democracia em que perto de 106 milhões de pessoas exerceram tal direito mostra que o eleitorado entrou na disputa. <br />No fim, uma trovinha: não é contraditório/ ter um direito obrigatório?Sérgio Receputehttp://www.blogger.com/profile/09874276265494921784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-89634365407110818912010-06-13T10:16:00.001-07:002010-06-13T10:16:28.625-07:00E começou a disputa:Alguém tem dúvida que o PT, nessa aliança com o PMDB – eterno fiel da balança, é o maior partido do Brasil?<br /><br />E que o discurso do PSDB tem procurado se aproximar cada vez mais do discurso petista? <br /><br />E que, se tomadas as devidas precauções, a posição dos dois partidos tem convergido, muito mais que divergido. Principalmente na área econômica. O senhor Henrique Meirelles não me deixa mentir e é prova disso. Indiferente que seja o julgamento de mérito. Henrique já foi quadro do PSDB, e hoje está no PMDB (volto a repetir): eterno fiel das balança?<br /><br />Será que se delineia um quadro partidário ao estilo norte-americano, com dois átomos partidários que tem, orbitando ao redor de sua esfera de influência, elétrons partidários, responsáveis de peso menor, porém, nem por isso, menos importante para definir a configuração final e o consequente domínio do poder político da sociedade?<br /><br />São algumas perguntas...Sérgio Receputehttp://www.blogger.com/profile/09874276265494921784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-8492356715497351542010-04-11T06:53:00.000-07:002010-04-11T06:55:25.407-07:00Atitudes técnicas?A política econômica dos governos modernos, amparada pela ciência econômica, pretende legitimar suas diversas decisões como atitudes estritamente técnicas. Explicam os economistas por a mais b e demonstram com planilhas complicadas que a solução é esta ou aquela. Por trás dessa eficiente explanação fica escondida a essência das decisões em política econômica: que elas são atitudes políticas que, de uma forma ou de outra, são tomadas tendo em vista o favorecimento de setores específicos da sociedade. Geralmente são beneficiados os grandes grupos econômicos e corporações transacionais como é o caso dos bancos privados.<br /> <br />A taxa de juros é um exemplo bastante claro. O Brasil figura entre um dos países com a maior taxa de juros do mundo. Fato que é fruto da pressão destes grupos que se instalaram nessas terras e, desde então, acumulam mais e mais ano após ano. Vide o fato de, apesar da grave crise econômica que se abateu sobre as economias de mercado recentemente, os grandes bancos transnacionais comemorarem, mais uma vez, em nosso país, recordes de lucro.<br /><br />Essas questões evidenciam que, apesar de tudo o que se fala sobre a melhoria dos padrões de vida da sociedade nacional, a política econômica brasileira continua sendo feita para satisfazer as necessidades de grupos específicos.<br /> <br />É necessário esclarecer ainda que, dentro desse contexto, há ainda o discurso que coloca que o que aí está sempre foi assim e, aparentemente, não vai mudar tão cedo. Discurso este que estimula a apatia social frente tais forças extremamente poderosas. Sendo assim, o povo, que deveria ser o real dono do poder em uma democracia, acaba pagando a conta no final. E lá do alto se escuta um grito de guerra: “Viva a espoliação do povo brasileiro!”.Sérgio Receputehttp://www.blogger.com/profile/09874276265494921784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-26983241796548942232010-03-19T08:46:00.000-07:002010-03-19T08:48:58.585-07:00Qual é o problema do Brasil?Olha, amizade. São muitos. Mas é inevitável dizer - doa a quem doer (só pra rimar.) - que a concentração de renda e riqueza tomou níveis alarmantes em nosso país. <br />Não é nem muito preciso dizer que ela tomou níveis alarmantes, uma vez que não se sabe se a história já começou assim ou se a corda arrebentou mesmo foi de uns tempos pra cá. Cada um mete o pau em quem mais lhe apraz.<br /><br />Pois então, essa marca – que atravessou o tempo – se alia, na estrutura, à concentração de poder. Fato evidente, visto que o poder sempre esteve nas mãos de um grupo dos vários que compõem a famosa Elite. Uma elitizinha, visto sua proporção diminuta.<br />Essa elite deve se valer desse poder econômico e/ou político para atuar segundo seus interesses. <br />Um aviso inevitável é, então, uma lição da própria história do homem organizado em sociedade.<br />Frente a um abismo social como é o que percebemos hoje, resta a vocês repartir ou concentrar. Cada opção dessas gera um novo contexto. A dúvida que permeia o bom-senso aristocrático é justamente se a concentração de poder está tão abismal assim que as respostas da interação social não sejam outras além de violência,indiferença, medo, miséria...<br /><br />Outra faceta muito importante a ser destacada nesse problema é que a concentração do poder público, na mão dessa elite apenas, faz com que os interesses de outros grupos não sejam representados. <br />Só a tomada de consciência dos grupos sem participação no poder de que sua inclusão só é possível através da representatividade no poder público é que pode melhorar esse quadro. <br />A atual configuração: o poder para poucos – é insustentável.<br />Contra essa tomada de consciência pesam questões como: a aversão que grande parte da população sente frente ao poder público. Organizado de forma a coibir grupos consideráveis da constituição de um país*, o poder público não é parte integrante da noção de cidadania do pobre, do negro no Brasil.<br />Essa questão é reforçada pela constatação de que a cena política nos apresenta argumentos para desacreditá-la e até mesmo vê-la como um mal. Essa é a noção da política como um jogo sujo que alija importantes segmentos sociais da participação cidadã na vida pública. Esta não é aspirada por grupos importantes que, sem representatividade, alimentam esse sistema em que há a unânime permanência de uma pequena elite econômica no poder. <br />Esse fato acaba fazendo com que grande parcela da população desacredite a política por ter se construído a idéia de que a força dos grupos econômicos poderosos sempre é dominante.<br />Repito. Só a tomada de consciência dos grupos sem participação no poder de que sua inclusão só é possível através da representatividade no poder público é que pode melhorar esse quadro.<br /><br />Tudo isso elucidado ficam as idéias de que as elites devem repensar seu papel e de que apenas uma profunda mudança em nosso quadro político representativo pode equilibrar o poder. Dessa forma torna-se possível a execução das três reformas básicas de distribuição por que tem que passar uma sociedade capitalista: Agrária, Tributária e Social.<br /><br /><br /> * <span style="font-style:italic;">Como é o caso dos pobres, e negros em específico, no Brasil: presos em bolsões de pobreza, eles enfrentam a chaga da vadiagem (imagem construída) que permite uma política de segurança pública extremamente agressiva.</span>Sérgio Receputehttp://www.blogger.com/profile/09874276265494921784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-22815405245778704242009-10-22T12:28:00.001-07:002009-10-22T12:28:38.478-07:00Todo homem é político. O jornalista é. O historiador é. Trata-se de um valor inegável do homem. Você que não é, é. E você que é, também. Mas, então, todos lutamos por poder? Talvez.<br /><br />Àqueles que lutam chamamos políticos. Precisamos deles. Alguém tem que ser. Se não tem tu, vai tu mesmo. E assim aprendemos a agir. Não importa que ele se preocupe mais com seus interesses individuais.<br /><br />O cosmo humano se reproduz em qualquer grupo que seja. A variedade humana. Santos e demônios. Tudo. Não seria diferente na política.<br /><br />Talvez seja importante não se negar esse direito.<br /><br />A política é o que é. Já o sistema pode ser mudado. Erra o anarquista que não acredita nele, mas vive sob ele.<br /><br />Por tempos se lutou para definir um sistema político. Parece que hegemonicamente a democracia está se consolidando. Com todos os seus problemas. Assim como o capitalismo. Talvez fosse o momento de agregar novidades ao invés de combater. Combater sim, mas de dentro da máquina. Lutar pela lei que se quer. Sob a qual se quer viver. A liberdade existente permite isso. Permite? São muitas hesitações e perguntas. Cabe respondê-lasSérgio Receputehttp://www.blogger.com/profile/09874276265494921784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-28282737087064986152009-10-20T18:05:00.000-07:002010-03-26T10:39:50.805-07:00Define muito mais a política a vontade de poder dos homens que a ideologia.Pois se alguns homens já não se dão, é difícil um governo único. Em qualquer escala. E longe disso passa a ideologia. A ideologia é, antes de tudo, um disfarce. E aqui cabe uma crítica a esses que afirmam ser sua ideologia mais fraterna, mais humana. Pode ser, mas são tudo fantasias teóricas que se veste. Em verdade, há o poder entre os homens. <br />Não nego a habilidade de um homem congregar a unidade total. Apenas acredito na dificuldade dessa tarefa política. Ela não deixa de ser o objetivo de todo aquele que busca poder. <br />A ideologia nesse contexto de poder surge como um álibi. É a prova de que não estávamos lá no lugar do crime. Mas não existe crime perfeito, existe? <br />Mas e as pessoas? Será que se enganam com essa conversa? <br />Algumas sim, algumas não.<br />Aquelas que acreditam jogam o jogo, muitas vezes, ignorando as suas regras e pagando esse preço.<br />Aquelas que não acreditam sofrem a acusação de paganismo, ou mesmo heresia. Uma semelhança com a Igreja.<br />Para aquelas que não acreditam, e seguindo o mote eclesiástico, afirmo que a luz talvez esteja mais perto de suas frontes sedentas que daqueles, pois, em resumo, o que há é o poder entre os homens. Ideologia é moda, e moda passa.Sérgio Receputehttp://www.blogger.com/profile/09874276265494921784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-75766671155901727052009-09-30T13:03:00.000-07:002009-09-30T13:08:55.963-07:00Os deveres do HomemO homem é um bicho muito do preguiçoso. De onde já se viu inventar uma carta de direitos? A carta de direitos deveria ter vindo acompanhada de uma carta de deveres. O ideais da revolução francesa continuam acontecendo. O homem declara seus direitos e esquece-se dos seus deveres. Anos mais tarde, depois de morrerem aproximadamente 50 milhões de pessoas na Segunda Grande Guerra, novamente foi apregoada a idéia de direitos do homem.<br />Prece claro que essa afirmação de direitos tão apregoada na revolução francesa veio por estabelecer as novas bases de atuação de um grupo social que se tornava hegemônico, a burguesia. Este grupo fixava para si, na revolução de 1789, suas metas – que seriam garantidas pelos seus direitos. <br />A burguesia capitalista instaurava-se no poder eliminando os resquícios de participação da Igreja no Estado, estabelecendo a cidadania entre os homens e garantindo-lhes proteção em troca de honra à sua bandeira – o nacionalismo. Não só honra. Como se pode ver com uma olhadela na história, o nacionalismo gerou muito mais sangue que ‘progresso’. Ainda mais quando compartilhamos com Drummond e entendemos a dinâmica das coisas em <br /><br />Infatigável: <br />“O progresso não recua <br />Já transformou esta rua <br />em buraco. <br /><br />E o progresso continua. <br />Vai abrir neste buraco <br />outra rua.<br /><br />Afinal, da nova rua,<br />o progresso vai compor <br />Outro buraco.<br /><br />Porém, sigamos.<br />Na esteira dos direitos do homem, a carta das Nações Unidas, declaração universal dos direitos do homem de 26 de junho de 1945, foi apenas mais uma tentativa infeliz de botar idéias no papel e de achar que isso serve para alguma coisa. <br />Porém o momento é chegado em que o ambiente humanizado pede ao homem ações. Pede que ele não se isente de cumprir com seus deveres primários. Pois se o ser humano desenvolveu seu intelecto e se diferenciou do bicho, deve ele saber que sua independência lhe dá deveres para consigo e para com todos os demais. O ambiente proporcionou-lhe a expansão de seus meios. Os recursos naturais lhe possibilitaram o sucesso eletro-eletrônico. Tudo o que está posto hoje é fruto da curiosidade humana. Tudo isso carrega consigo o homem e parte da vida de um homem que se destinou a formar o que aí está. Essa etapa de compressão espaço-temporal a que chegou pede uma nova posição do homem frente a seu espaço. Antes a natureza se oferecia totalmente às sociedades e dispor de seus recursos era o mais natural a fazer. Acontece que chegou um tempo, creio que ainda não potencialmente evidenciado, em que far-se-á necessário resguardar o natural, utilizando-se dele modesta e compreensivelmente. O tal ‘mundo sustentável’.Sérgio Receputehttp://www.blogger.com/profile/09874276265494921784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-52544626380782483492009-09-10T07:34:00.001-07:002009-09-10T07:34:47.868-07:00A reinvenção do homemO problema, seja qual for, será proveniente de erro humano. Todos os sistemas complexos que o ser humano forjou em sociedade, para a melhor organização da mesma, resultam em problemas que, por sua origem, não tem fim. Pois, visto que o homem é, desde sempre, seu erro primário e seu criador, não há possibilidade alguma de sanar o erro sem eliminar a fonte. Trata-se então de um problema insolúvel?<br />O Estado moderno é, em tese, o instrumento responsável por garantir a organização social. Este instrumento moderno, fruto de inúmeras decorrências históricas, aparece como a estrutura concentradora do poder. E assim segue sendo. O Estado seria responsável por manipular o poder em prol dos anseios da sociedade que o fixou. Ele é, portanto, responsável por garantir a ordem para o melhor desenvolvimento da sociedade em um âmbito o mais amplo possível. Respeitando os diversos setores que se relacionam em uma amálgama social complexa.<br />A questão reside então em dois pontos: <br />Um é a estruturação e organização de um modelo que busque a justiça inerente a qualquer comunidade humana. Dos índios da amazônia aos kibutzin israelenses, da união soviética de Stalin às tribos nômades africanas – toda organização humana em comunidade buscou a fuga à desordem de elementos individuais e egoístas que agem unicamente por seu sustento e não confiam no outro.<br />Essa fuga, todavia, historicamente, acaba por chegar em uma margem outra que, no entanto, é a própria imagem da saída, como o reflexo em um espelho.<br />Eis aqui o segundo ponto. Apesar de o ser humano ser um bicho social, e sempre, ele é também um bicho egoísta. Sendo assim, é muito difícil a ele a manipulação do poder para os objetivos aos quais este estava inicialmente determinado: funcionar para o desenvolvimento da sociedade em um âmbito geral, posto que cada um aceita participar dessa reunião humana tendo em mente (de uma forma intrínseca) que este pacto é uma solução conjunta com o objetivo de atender a todos.<br />Daí que surge a questão: se este pacto não atende aos seus objetivos firmados em conjunto, estará ele seguindo a base mesma de sua origem? <br />Ao analisar a destruição que o homem conseguiu gerar a si próprio e ao seu planeta, percebemos que as estruturas criadas pelo homem não podem ser destruídas senão pela destruição desse próprio homem que formulou todo esse sistema, pois ele é o erro e ao mesmo tempo o criador do sistema social. <br />Consertar o erro implica confrontar o próprio homem. Então, consertar o erro implica ao homem reinventar-se a si mesmo.Sérgio Receputehttp://www.blogger.com/profile/09874276265494921784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-84209648914185911852009-08-27T11:20:00.001-07:002009-08-29T13:02:18.477-07:00Papo de botequimE do reino do Até Quando continuam ecoando perguntas:<br />Será que um dia vamos conversar sobre reforma agrária?<br />Será que a educação de base e o professor serão valorizados?<br />Será que os hospitais vão garantir condições mínimas para que as pessoas não morram enquanto procuram por socorro ou em corredores a espera de uma vaga?<br />O velho bêbado que viveu 10.000 anos canta Lulu Santos (porque ele é mais moderno):<br />Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade.<br />Enquanto isso, assuntos sérios são abafados e os diários vendem fofoca com o último mexerico do – como diria Millôr – Sir Ney.<br />Por isso estou também do lado dos Paralamas do Sucesso: Se essa palhaçada fosse na cinelândia, ia juntar muita gente pra pegar na saída. Fazer justiça uma vez na vida. Parabéns, coronéis! Vocês venceram outra vez, o congresso continua a serviço de vocês. Papai quando eu crescer eu quero ser anão para roubar, renunciar, voltar na próxima eleição.<br />Quem não conhece os anões da previdência, por favor, pesquise. Tem até um cara maneiro que justificou sua fortuna repentina alegando que ganhou zentas vezes na loteria.<br />Viva a liberdade de expressão! Hahahahana política nethttp://www.blogger.com/profile/16446377511432282416noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-64076046732910003302009-08-24T06:37:00.000-07:002009-08-24T06:57:05.752-07:00Panorama ITalvez a política não mude o mundo. Não. É certo que a política não muda o mundo. Hoje poucas ações políticas tem força de mudança no mundo. Mas, então, o que muda o mundo hoje?<br /><br />A política é cada vez mais espetáculo. George Bush, filho pilotou um caça ao vivo na casa de todos os americanos. Ele estava interpretando. <br />Diariamente no Brasil acontecem espetáculos políticos. Tudo um grande palco absorvido pela sociedade do espetáculo de que já falava Gui Debord. Em a sociedade do espetáculo, obra teórica do movimento situacionista, Debord fala da transformação do homem em uma imagem a ser reproduzida, do império da política da mercadoria e do processo de transformação de todas as coisas existentes em capital.<br /><br />Esse espetáculo anima as massas. Em 1984, romance de Geroge Orwell, a guerra é o espetáculo utilizado para mexer com o ânimo dos trabalhadores. <br />Hoje é o consumo. O incentivo ao processo de consumo e renovação de mercadorias, troca por novos produtos, é máximo. O consumo é exagerado. Reparem na taxa de crescimento da população obesa, que, evidentemente, sofre com problemas relacionados ao excesso de peso. Um problema de saúde pública criada por uma política. Esse é um exemplo. Porém, Muito do que há, é tudo isso fruto de uma política de alto consumo para obter alto crescimento e alto rendimento. <br /><br />Assista um documentário chamado SURPLUS. Vale a pena baixar.Sérgio Receputehttp://www.blogger.com/profile/09874276265494921784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-60719625008375958042009-07-27T13:28:00.000-07:002009-07-27T13:29:42.726-07:00Sérgio Receputehttp://www.blogger.com/profile/09874276265494921784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-61636847593548142172009-07-23T20:56:00.000-07:002009-07-24T05:21:39.371-07:00Sérgio Receputehttp://www.blogger.com/profile/09874276265494921784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-55701395852879259592009-05-06T06:36:00.000-07:002009-05-06T06:37:23.189-07:00Consciência e ativismo histórico<p class="MsoNormal">Sou defensor do ativismo histórico e da consciência histórica como os dois únicos pilares da ação humana capazes das transformações sociais. Todo homem tem o dever de se sentir um personagem histórico e em seu espaço-tempo comportar-se como tal. A necessidade de entrada de todo homem no contexto histórico não pode, antes de qualquer análise, desgarrar-se do conceito que lhe deve ser intrínseco, da consciência histórica. Todo homem deve saber-se histórico. Todo homem tem o dever da consciência de sua atuação. </p> <p class="MsoNormal">Sendo assim a primeira coisa a se buscar é a independência consciente de ação quer baseada em sua individualidade, quer amparada no âmago da comunidade por interesses que se encontram. Não é mais possível ao homem comum servir de manobra aos interesses de poder que não lhe caibam primordialmente. As lutas sociais devem seguir a rota que lhes determina o homem do povo baseando-se sempre, em anseios individuais que se encontram, respostas coletivas e pungentes. </p> <p class="MsoNormal">A liberdade humana não é possível quando o ser humano se sujeita à aceitação. Nada pior e mais prejudicial ao desenvolvimento das potencialidades humanas que a inércia do corpo que se encontra parado.</p><p class="MsoNormal"> </p><p class="MsoNormal">Define-se assim consciência histórica como a chave fundamental para a existência de um real ativismo histórico do homem comum a fim de garantir a liberdade individual, fator necessário à ação histórica efetiva.<span style=""> </span><span style=""> </span></p> <span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";"><span style=""> <br /></span></span>na política nethttp://www.blogger.com/profile/16446377511432282416noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-34865207947980063982009-04-17T13:56:00.000-07:002009-04-17T13:57:19.741-07:00A verdadeira face da guerra pela democracia<p class="MsoNormal">Os Estados Unidos empreendem uma constante guerra de perseguição a ‘inimigos da liberdade’. É padrão encontrarmos notícias sobre uma invasão, uma nova guerra, a luta contra o eixo do mal. Uma campanha dispendiosa ao redor do mundo colocando-se como defensor de valores como democracia, liberdade e justiça. <span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">A principal questão que surge na cabeça de quem pensa é: Por que diabos estão os Estados Unidos, essa potência mundial, investindo em uma guerra contra esses países comparativamente tão fracos?</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">A defesa dos ideais de liberdade e democracia podem até convencer os idealistas e lunáticos, mas é preciso estar fora desse planeta para acreditar e abanar a cabeça apenas. Não é possível. Há outros interesses, sim, por trás dessa guerra contra o terror, dessa guerra contra o eixo do mal, dessa guerra constante seja onde for. </p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">A retórica é sempre a mesma: “Estamos invadindo esse país para instalarmos um regime democrático que representará com maior fidelidade os anseios do povo”.</p> <p class="MsoNormal">É aí que surgem outras perguntas: por que os Estados Unidos investem tanto na instalação de tais repúblicas democráticas ao redor do mundo? Seria a república democrática o melhor sistema, indiferente da história política, para todos os Estados do globo?</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">O que se encontra em jogo é muito mais que a defesa de tais valores, claro, muito importantes. O interesse fundamental dessas estratégias é puramente econômico. Trata-se de uma guerra que tem por objetivos fixar pontos de apoio a sua economia global em diferentes áreas estratégicas do planeta.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">E qual seria o papel das repúblicas democráticas dentro desse contexto?</p> <p class="MsoNormal">Esse sistema político, que com tanto custo é instalado, carrega em sua configuração uma gama de características que justificam todo o gasto, as mortes, o declínio da imagem mundial... Trata-se do modelo econômico que está embutido nesse pacote de democracia. Pois democracia para os Estados Unidos também compreende o livre comércio, a livre concorrência, a abertura de mercado ao capital internacional... Tais repúblicas democráticas apresentam como característica fundamental uma economia de mercado aberta, defensora do livre comércio, da entrada de capital estrangeiro, da livre circulação de capital ao redor do globo. Características que a história demonstra não serem favoráveis à consolidação de uma economia nacional forte. Que traçam uma dependência que acaba por se arraigar às bases econômicas dos países que dessa forma procedem. A defesa do mercado interno é fundamental para o crescimento de setores econômicos importantes. E isso todos os atuais países fortes e defensores do livre comercio mundial fizeram em algum período de sua história.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Configura-se então um sistema político-econômico: as repúblicas democráticas capitalistas, abertas ao mercado e à livre concorrência internacionais. Dessa forma, o fato de defender que as repúblicas democráticas como o sistema político que mais efetivamente revela a vontade popular é apenas um pretexto (muito bom, diga-se de passagem) para escurecer o fato de que no âmago de tal sistema político está inscrito também o modelo econômico que o acampanhará. </p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">O domínio econômico estadunidense é uma estratégia que começa com a guerra, passa pela instalação e defesa de um sistema político que em si abarca também uma compreensão de como funcionará a estrutura econômica e termina com a efetivação do plano, ou seja, a instalação, em áreas econômicas de interesse estratégico, de empresas globais que, no entanto, de globais só tem o nome, pois suas sedes estão todas nos Estados Unidos. O interesse vital dos Estados Unidos nessa estratégia é garantir pontos de apoio para suas empresas globais. </p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">É muito desanimador perceber também que há a cooptação de grupos da elite desses países que se rendem às ofertas de lucros extraordinários. O pretexto é que o próprio povo não tem condições de desenvolver sua economia, assim os Estados Unidos se infiltram nas economias do mundo criando novas colônias completamente dependentes economicamente do seu centro vital. </p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Estando ativamente envolvidos na reestruturação daqueles países que se encontravam ‘fora do eixo’, os Estados Unidos passam a investir na instalação de suas empresas, em remeter lucros cada vez mais vultosos e a controlar cada vez mais setores estratégicos dessas economias nacionais. Os Estados Unidos trabalham como uma imensa empresa que destrói, reconstrói e explora recursos ao redor do mundo. Claro que esse país não se interessa por quaisquer Estados. O Iraque , por exemplo, abarca parcela considerável do petróleo do planeta em seu subsolo, e, por isso, acaba instigando a cobiça norte-americana. Hoje, nesse país, estão várias empresas americanas – da construção civil ao setor petroleiro – todas investindo na ‘construção do país’. São empresas que estão ‘trabalhando pela reconstrução e desenvolvimento do país em bases democráticas’. No fundo o que interessa é a detenção da hegemonia econômica em setores estratégicos da economia mundial, como, no caso do Iraque, o petróleo. </p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>na política nethttp://www.blogger.com/profile/16446377511432282416noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-35606896357943203432009-04-16T07:15:00.000-07:002009-04-16T07:18:27.814-07:00Uma crítica ao sistema capitalista<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">O contínuo funcionamento do sistema capitalista acaba por transformar o mundo <st1:personname productid="em capital. Tudo" st="on">em capital. Tudo</st1:PersonName> pode ser transformado <st1:personname productid="em capital. Tudo" st="on">em capital. Tudo</st1:PersonName> corre para ser transformado <st1:personname productid="em capital. Os" st="on">em capital. Os</st1:PersonName> recursos do nosso planeta, por exemplo. Outro exemplo (esse mais abstrato, porém não menos valioso): as imagens que circulam ao redor do mundo. Elas também são capital. Ora, tem um preço, são comercializadas, tem direitos autorais, ou de transmissão, ou de exibição, há grupos internacionais que vendem-nas e compram-nas. As próprias palavras estão nesse contexto. Na prática, tudo, tudo mesmo. </p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">O próprio ser humano se transformou em um objeto. Seu valor é estipulado pelo que consome, usa, veste, fala, assiste. O principal problema desse sistema de quantificação e articulação de valores é que ele nos leva a um caminho auto-destruidor. Seu objetivo se concentra em tranformar em capital tudo o que há. Esse processo só terá fim quando o mundo inteiro já tiver sido transformado em capital, adquirido valor de troca e assim sendo passível de uso e consumo. </p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">Os alertas esse vemos hoje partirem de grupos de 'ecochatos' passam muito longe da questão fundamental. A defesa da sustentabilidade é questão não apenas de preservação do planeta. No fundo, a questão da sustentabilidade é questão de reformulação geral de um sistema que tem como efeito colateral a seu objetivo fundamental a exterminação do planeta. O Consumo total.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">Deve ser defendida uma ampla reestruturação que permita ao nosso planeta a sua recomposição.<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">Já existe tecnologia suficiente para que seja proibida a destruição de nosso planeta.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">Deve ser defendida uma reestruturação com base em valores que não apenas estimulem a competição, o consumo, a idolatria, o egocentrismo.<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">Já existem condições suficientes de produção de alimentos, de mercadorias, para que seja proibida a fome, a miséria, a subnutrição, o analfabetismo. </p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">O objetivo fundamental do ser humano deve ser garantir direitos básicos, já a muito estipulados como direitos humanos, a todos.<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">A nova luta gira em torno disso.<br /></p> <span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";"><span style=""></span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""><br /></span></span>na política nethttp://www.blogger.com/profile/16446377511432282416noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-52542972455014315682009-04-02T05:49:00.000-07:002009-04-02T05:50:39.711-07:00Acervo histórico liberado: Atas do Conselho de Segurança Nacional<p class="MsoNormal">O governo federal finalmente disponibilizou ao público as atas do Conselho de Segurança Nacional, órgão que reúne a alta cúpula administrativa para tratar de temas da máxima importância, muitos deles de caráter estritamente secreto. </p> <p class="MsoNormal">As atas, que tardaram a ser liberadas, principalmente as mais antigas, compreendem um período extenso de tempo: de <st1:metricconverter productid="1934 a" st="on">1934 a</st1:metricconverter> 1988. Agora estão disponíveis ao público. O endereço é esse:</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><a href="http://www.arquivonacional.gov.br/sian/inicial.asp">http://www.arquivonacional.gov.br/sian/inicial.asp</a></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Para acessá-las basta clicar na barra direita em Multinível – Fundos e coleções do Arquivo Nacional. Uma opção surgirá logo abaixo, clique <st1:personname productid="em pesquisa. Novamente" st="on">em pesquisa. Novamente</st1:PersonName> se abrirá abaixo outra lista de opções, clique <st1:personname productid="em multinível. Ao" st="on">em multinível. Ao</st1:PersonName> lado, agora, aparece uma tabela com vários assuntos, procure por Conselho de Segurança Nacional. Clique na seta preta apontando para baixo. Abre-se um outro quadro: Atas das seções. Clique na seta novamente. Nesse novo quadro, há vários arquivos, com diferentes espaços de tempo. Ao todo são nove arquivos. Escolha (novamente clicando na seta) aquele que compreende o período de tempo que mais lhe interessar. Agora há uma opção que agrega cada sessão especificamente, com sua data. Clique na lupa do lado esquerdo. </p> <p class="MsoNormal">Abre-se um novo quadro. Para acessar a ata que escolheu, basta clicar, no canto superior direito, na opção arquivo digital. </p> <p class="MsoNormal">Ufa! Não é tão fácil, mas acaba valendo a pena. São importantes arquivos de uma importância fundamental pois revelam o que pensava a alta esfera política, aqueles nossos altos representantes, em diversos períodos de nossa história. </p><p class="MsoNormal">São documentos que abrangem desde o governo Vargas a partir de 1934, período do Estado Novo, passando pela época militar da ditadura, e chegando até a abertura democrática em 1988. Um importante acervo histórico que dá uma dimensão da posição de nosso governo quanto a questões consideradas fundamentais no campo da segurança nacional. São assuntos os mais variados como a questão nuclear, o perigo comunista, inimigos do Estado, opiniões sobre as relações com diferentes países, sobre o posicionamento de diversas classes sociais, assuntos econômicos... enfim, um passeio interessantíssimo sobre as importantes questões debatidas por aqueles que exerceram o poder nos últimos 54 anos. <span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""></span><span style=""></span><span style=""><br /></span></p> <span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";"><br /></span>na política nethttp://www.blogger.com/profile/16446377511432282416noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-90253118300299181022009-03-26T15:21:00.001-07:002009-03-26T15:21:41.235-07:00Sobre Camargo Corrêa, Daslu, crimes financeiros e impunidade<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">As recentes operações da Polícia Federal que deflagraram esquemas ilegais na Construtora Camargo Corrêa e na Marca de grife Daslu e seus consecutivos acontecimentos nos colocam muito perto de um problema que deve ser debatido e combatido publicamente em nosso país.</p> <p class="MsoNormal">As notícias todos acompanhamos. </p> <p class="MsoNormal">Sobre a daslu:</p> <p class="MsoNormal"><a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u541030.shtml">http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u541030.shtml</a></p> <p class="MsoNormal"><a href="http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1059996-5605,00-PROCURADOR+DIZ+QUE+PENA+APLICADA+CONTRA+DONA+DA+DASLU+E+DE+MAIS+DE+ANOS.html">http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1059996-5605,00-PROCURADOR+DIZ+QUE+PENA+APLICADA+CONTRA+DONA+DA+DASLU+E+DE+MAIS+DE+ANOS.html</a></p> <p class="MsoNormal">Sobre a Camargo Corrêa: </p> <p class="MsoNormal"><a href="http://search.folha.com.br/search?site=online&q=%22opera%E7%E3o+castelo+de+areia%22&src=redacao">http://search.folha.com.br/search?site=online&q=%22opera%E7%E3o+castelo+de+areia%22&src=redacao</a></p> <p class="MsoNormal"><a href="http://g1.globo.com/Noticias/0,,LTM0-5597-29929,00.html">http://g1.globo.com/Noticias/0,,LTM0-5597-29929,00.html</a></p> <p class="MsoNormal">duas fontes: Folha Online e G1, portal de notícias da Globo </p> <p class="MsoNormal">O pior de todos esses acontecimentos é constatar que o que motiva tais crimes é um sentimento de impunidade profundamente arraigado na consciência de nossa elite nacional. Impunidade é, certamente, a palavra que pode explicar bastante tais condutas. Parece que, ao longo de nossa história, a impunidade das classes abastadas tornou-se tão comum a ponto de não ser mais contestada. Dessa forma, acabamos por herdar esse ranço de corrupção endêmica que acompanha a própria formação moral de nossa elite nacional. </p> <p class="MsoNormal">Esses ‘criminosos de elite’ que vez e outra são capturados tem um pensamento bastante peculiar com relação à aplicação da lei. Os ricos desse país simplesmente acreditam viver à margem das regras. O noticiário revela apenas que essa face extremamente corrupta de nossa elite política e econômica continua, que ela é fruto da evolução histórica do comportamento desse grupo, e que a sociedade como um todo pouco fez e faz em resposta.</p> <p class="MsoNormal">Muitas vezes, esse pensamento é passado de geração a geração. Os próprios pais assim ensinam aos filhos. Ensinam que há diferentes tipos de criminosos, que os crimes dos ricos são de ‘colarinho branco’. Que esses crimes são praticados por pessoas que o senso comum em um país injusto como o Brasil sempre coloca como corretas pelo simples fato de ostentarem uma conta financeira polpuda. Ensinam que o tratamento pessoal varia de acordo com o<i style=""> status </i>social de cada um. Dessa forma, valores como hombridade, honestidade, generosidade passam longe de servir como parâmetro de respeito.</p> <p class="MsoNormal">O que fazer? </p> <p class="MsoNormal">Acompanhar tais querelas, ficar de olho, denunciar, não nos calarmos, lutar contra esse sentimento soberbo que se expressa cotidianamente, tão comum como o fato de que muitos desses que foram presos nessas operações da PF estão em celas ‘especiais’.</p>na política nethttp://www.blogger.com/profile/16446377511432282416noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-14576370136109844022009-03-25T05:30:00.000-07:002009-03-25T05:31:27.148-07:00Política e História<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A troca de conhecimento entre os povos das terras mediterrâneas, e o progresso técnico-científico daí advindo, possibilitou sua expansão além-mar, atitude antes impensável. Uma verdadeira expansão de conquista que mudou a compreensão do ser humano sobre si, sobre seu planeta, sobre o espaço. Uma ampliação na concepção humana que, consequentemente, tornou possível o relacionamento entre várias partes do globo. Também possibilitou essa expansão o aprofundamento da organização político-administrativa do continente europeu, um movimento que acabou por segmentá-lo naquilo que seriam os futuros Estados-nação. Mesmo organizando-se separadamente, no fundo, todos esses grupos compartilhavam, através das idéias que circulavam na época, objetivos comuns: a busca de riquezas e a intensificação do comércio. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A descoberta dos novos continentes entra na História, a oficialmente escrita, nesse ponto. São os novos espaços, habitados por outros tipos de culturas, totalmente diferentes. São as novas terras com outras espécies animais e vegetais. Todo um universo desconhecido de simbologia, de conhecimento, uma outra fórmula de pensamento desenvolvido pelos grupos nativos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">No entanto, o objetivo do homem europeu era bem definido. Deveria ele conquistar as novas terras, subjugá-las e garantir seu predomínio no controle dos recursos que a ele interessassem. A troca de conhecimento, que tantos benefícios já havia possibilitado às culturas mediterrâneas, ficou a um plano restrito, em vez dela, aplicou-se a imposição, o domínio.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Nessa esteira temporal estaria aquilo que no futuro chamaríamos de Brasil. Em um primeiro momento, aconteceu o jugo português e a submissão de imenso contingente de população tribal nativa que teve sua liberdade e seu espaço suprimidos. Após esses primeiros contatos, inicia-se mais um movimento que entraria também na gênese do futuro país: a transmigração de outro imenso contingente populacional, os negros provenientes de diversas tribos da África. Eram essas populações negras que alimentariam o mundo do trabalho na América. Eram fruto da constatação de que a escravização do negro africano e seu posterior comércio, promovido pelos portugueses entre a África e a América, seria um negócio extremamente lucrativo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style=""> </span>Tendo conseguido encontrar a nova terra, tendo fixos seus objetivos, restava ao europeu, representado na América pelas coroas espanhola e portuguesa principalmente, manter a administração daquele imenso território. Era necessário, então, iniciar a construção de um profundo projeto político. Esta empreitada exigiu, mais uma vez, o aprimoramento dos mecanismos político- administrativos daqueles incipientes grupos ‘nacionais’ em formação na Europa.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O relacionamento entre metrópole-colônia, centro-periferia, baseou-se na estruturação de uma rígida rede hierárquica, construída ao longo dos séculos XVI, XVII e conseguintes.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">No entanto, existe um movimento que nasce no interior dos domínios europeus na América e que passa a contestá-lo. Trata-se do processo da luta por autonomia política. Seu marco inicial é a independência das treze colônias que ocorre no norte do continente americano. Em seguida veio o século XIX que pode ser visto como o século das independências americanas. Depois, pode-se observar a continuação desses movimentos de libertação na África, na Ásia e na Oceania.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Muitas das nações que surgiram após essa ruptura política encontram-se defasadas em diversos aspectos, sendo um dos mais importantes a capacidade técnico-científica. Assim foi com o Brasil. Após a independência surgiu uma grande lacuna a ser preenchida. Havia uma enorme dificuldade em se reverter o modo de organização social e a estrutura de toda a cadeia dos processos produtivos (que eram muito mais eficientes em atender a demanda externa que interna). Aliada a essas dificuldades, encontra-se uma elite político-econômica já bem instalada, que se beneficiava do antigo sistema e não tinha maiores interesses <st1:personname productid="em transformá-lo. Essa" st="on">em transformá-lo. Essa</st1:PersonName> atitude fez com que a eminência de uma mentalidade voltada para o desenvolvimento nacional se processasse em um ritmo muito mais lento e de forma muito mais irregular ao longo de nossa história. Em verdade, pode-se dizer que trilhamos esse caminho até os dias atuais. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Hoje, porém, passados esses tempos difíceis, podemos acreditar que existe a possibilidade de caminhar rumo a uma emancipação efetiva e real. Para isso, faz-se necessário observar nosso passado histórico, buscando sempre compreender nossas falhas, nossos problemas e nossos erros de outrora para que possamos buscar o caminho para resolvê-los. Devemos compreender a nossa herança histórica como um auxílio no caminho para nosso progresso humano enquanto sociedade organizada.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Nesse contexto, um importante passo pode ser a resolução de grandes traumas históricos. Prestar ressarcimento a populações que sofreram severas espoliações ao longo da história de nossa formação nacional, como é o caso dos índios e negros, seria uma boa forma de buscar equilíbrio na balança social. Cabe a nós, enquanto brasileiros, reforçarmos nossa união interna para que, no futuro, possamos garantir dignidade a todos aqueles que venham a viver nessa porção de terra prodigiosa da América chamada Brasil. </p><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";"> </span>na política nethttp://www.blogger.com/profile/16446377511432282416noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-79793592051579618872009-03-19T07:44:00.000-07:002009-03-19T07:46:15.948-07:00A postos, preparar... (um comentário de política partidária e eleições 2010)<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A corrida presidencial de 2010 já começou. Bem, isso parece que todos nós já percebemos, não é mesmo? O tom político está mudando e parece que as principais apostas já estão sendo configuradas. A disputa principal vai ficar mais uma vez entre PT e PSDB. Resta saber quem serão os competidores.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Correndo nas raias centrais, o governo parece já ter definido como certa a candidatura de Dilma Roussef. Havia uma ou outra remota possibilidade de mudança, surgiu aqui e ali um nome e outro, mas depois das cirurgias plásticas e da constante presença de Dilma em palanques ao lado do presidente Lula, parece que ela é a bola da vez.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Resta saber se o PMDB vai permanecer na aliança de base nacional com o PT. Certamente trata-se do partido de maior expressão dentre aqueles que fazem liga com o PT. Tem em afinidade com o eleitorado, cadeiras no congresso federal e conseguiu muitas prefeituras nas últimas eleições municipais. Caso não se desvincule dessa união, é forte a possibilidade de o candidato a vice ser pmdbista. Resta ao PMDB saber qual escolha tomar. Permanecer como segundo piloto da escuderia ou se lançar de vez. È um momento muito importante para o partido.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Na raia ao lado, está o PSDB. Aqui a discussão já está mais embaralhada. Serra é o nome mais forte? Talvez nesse momento, sim. Ele fez uma escolha política difícil nas últimas eleições municipais e se deu bem. Ao deferir o apoio a seu colega de partido, Geraldo Alckmin, em favor do candidato dos Democratas, Gilberto Kassab, Serra demonstrou perspicácia política. Acertou, Kassab venceu e, com o peso político de um Governador de São Paulo, agora tem mais voz ativa ainda na futura decisão do partido sobre o candidato às eleições de 2010. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No entanto, esse emaranhado político não pára por aí. De Minas Gerais vem um contrapeso forte. Aécio Neves, com suas sucessivas viagens e declarações deixa claro que já iniciou campanha por seu nome. Conta a seu favor: o forte apoio político em Minas, sua ativa participação nas eleições dos principais centros eleitorais do estado, o fato de ter ajudado o partido fazer prefeitos em alguns deles (como em Juiz de Fora, por exemplo), e o argumento político de que o povo mineiro está há tempos ansioso por um candidato de seu estado. Este último ponto pode ser decisivo. Caso use isso a seu favor, antes e durante as eleições, não só consegue sua candidatura como a presidência. Minas Gerais é o segundo maior estado em número de eleitores. O problema desse argumento é que São Paulo é o primeiro, com o dobro de eleitores. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No tom da declarações que aparecem na mídia, já se percebe a disputa entre PSDB paulista e PSDB mineiro, essa configuração ainda vai dar pano para manga, resta a nós, mortais, acompanhar e esperar. Essa é, possivelmente, a principal querela até o início dos debates eleitorais, que é quando definitivamente vai estar tudo preto no branco, não faltando nem um pingo nos is. <span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""></span><span style=""></span><span style=""></span><span style=""></span><span style=""></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";"></span>na política nethttp://www.blogger.com/profile/16446377511432282416noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5686273712720858807.post-90846321346758173502009-03-18T17:06:00.000-07:002009-03-18T17:15:45.406-07:00Alô, alô Brasil!Estamos inaugurando aqui um espaço para a discussão política. É muito bom saber que hoje, passados tempos sombrios e turbilhões, nós podemos nos expressar livremente sobre a política nacional com tanta naturalidade e descontração. Ninguém aqui pretende ser o dono da verdade ou estar acima do bem e do mal, tanto que as discussões são livres. Os únicos avisos são para que mantenhamos o nível das conversações e o respeito mútuo.<br /><br />Esse nosso Brasil está precisando de discutir. Nós aqui estamos para dar o nosso parecer, analisar os fatos, nos indignar, botar pra quebrar, lavar roupa suja... seja lá o que for o importante é não ficar calado nunca.<br /><br />Não se acomode, não se contenta com o que está aí, tudo sempre pode ser melhor.<br /><br />Um abraçona política nethttp://www.blogger.com/profile/16446377511432282416noreply@blogger.com0