quarta-feira, 6 de maio de 2009

Consciência e ativismo histórico

Sou defensor do ativismo histórico e da consciência histórica como os dois únicos pilares da ação humana capazes das transformações sociais. Todo homem tem o dever de se sentir um personagem histórico e em seu espaço-tempo comportar-se como tal. A necessidade de entrada de todo homem no contexto histórico não pode, antes de qualquer análise, desgarrar-se do conceito que lhe deve ser intrínseco, da consciência histórica. Todo homem deve saber-se histórico. Todo homem tem o dever da consciência de sua atuação.

Sendo assim a primeira coisa a se buscar é a independência consciente de ação quer baseada em sua individualidade, quer amparada no âmago da comunidade por interesses que se encontram. Não é mais possível ao homem comum servir de manobra aos interesses de poder que não lhe caibam primordialmente. As lutas sociais devem seguir a rota que lhes determina o homem do povo baseando-se sempre, em anseios individuais que se encontram, respostas coletivas e pungentes.

A liberdade humana não é possível quando o ser humano se sujeita à aceitação. Nada pior e mais prejudicial ao desenvolvimento das potencialidades humanas que a inércia do corpo que se encontra parado.

Define-se assim consciência histórica como a chave fundamental para a existência de um real ativismo histórico do homem comum a fim de garantir a liberdade individual, fator necessário à ação histórica efetiva.


2 comentários:

Edson Hessel disse...

Muito bom seu blog, parabéns!
Edson Campos

JP disse...

Tô de saco cheio das falsas atitudes. É melhor dormir do que fingir que está fazendo barulho.