quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Todo homem é político. O jornalista é. O historiador é. Trata-se de um valor inegável do homem. Você que não é, é. E você que é, também. Mas, então, todos lutamos por poder? Talvez.

Àqueles que lutam chamamos políticos. Precisamos deles. Alguém tem que ser. Se não tem tu, vai tu mesmo. E assim aprendemos a agir. Não importa que ele se preocupe mais com seus interesses individuais.

O cosmo humano se reproduz em qualquer grupo que seja. A variedade humana. Santos e demônios. Tudo. Não seria diferente na política.

Talvez seja importante não se negar esse direito.

A política é o que é. Já o sistema pode ser mudado. Erra o anarquista que não acredita nele, mas vive sob ele.

Por tempos se lutou para definir um sistema político. Parece que hegemonicamente a democracia está se consolidando. Com todos os seus problemas. Assim como o capitalismo. Talvez fosse o momento de agregar novidades ao invés de combater. Combater sim, mas de dentro da máquina. Lutar pela lei que se quer. Sob a qual se quer viver. A liberdade existente permite isso. Permite? São muitas hesitações e perguntas. Cabe respondê-las

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Define muito mais a política a vontade de poder dos homens que a ideologia.

Pois se alguns homens já não se dão, é difícil um governo único. Em qualquer escala. E longe disso passa a ideologia. A ideologia é, antes de tudo, um disfarce. E aqui cabe uma crítica a esses que afirmam ser sua ideologia mais fraterna, mais humana. Pode ser, mas são tudo fantasias teóricas que se veste. Em verdade, há o poder entre os homens.
Não nego a habilidade de um homem congregar a unidade total. Apenas acredito na dificuldade dessa tarefa política. Ela não deixa de ser o objetivo de todo aquele que busca poder.
A ideologia nesse contexto de poder surge como um álibi. É a prova de que não estávamos lá no lugar do crime. Mas não existe crime perfeito, existe?
Mas e as pessoas? Será que se enganam com essa conversa?
Algumas sim, algumas não.
Aquelas que acreditam jogam o jogo, muitas vezes, ignorando as suas regras e pagando esse preço.
Aquelas que não acreditam sofrem a acusação de paganismo, ou mesmo heresia. Uma semelhança com a Igreja.
Para aquelas que não acreditam, e seguindo o mote eclesiástico, afirmo que a luz talvez esteja mais perto de suas frontes sedentas que daqueles, pois, em resumo, o que há é o poder entre os homens. Ideologia é moda, e moda passa.